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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Top 10 curiosidades do Dreamcast


O Dreamcast é lembrado até hoje com saudosismo entre os jogadores por ter sido o último console lançado pela Sega. Ele foi apresentado ao mundo em 1998 no Japão e descontinuado em março de 2001, disputando mercado com os rivais PlayStation 2, Xbox e GameCube. Apesar do curto tempo de vida, o console é considerado até hoje o precursor de importantes inovações que se estabeleceram posteriormente em outros aparelhos. Confira a lista de 10 curiosidades:




10 – Logotipos diferentes


O logotipo do Dreamcast contém uma espiral de diferentes cores. Em regiões com padrão de vídeo PAL, o logo do console era azul para evitar uma disputa comercial com a empresa alemã Tivola, que já usava uma espiral laranja em sua logomarca. Entretanto, na America do Norte a espiral era vermelha, enquanto que no Japão e no restante do continente asiático a espiral se manteve laranja. No Brasil, quando lançado pela TecToy a logomarca adotada foi a de espiral azul.


9 – Know-how do Dreamcast aplicado no Xbox 360


Peter Moore 

Após o fim da Sega no ramo de Hardware, Peter Moore, engenheiro idealizador e considerado o pai do Dreamcast, foi convidado por Seamus Blackley (Um dos criadores do Xbox 360) para ingressar na equipe da Microsoft, e sua experiência adquirida com o Dreamcast foi fundamental para a parceria e sucesso do console da empresa americana. Moore também trabalhou para Eletronic Arts. 


8 – Edições limitadas



Devido ao seu curto espaço de produção, apenas algumas edições especiais foram lançadas. Na América do Norte, uma edição limitada de cor preta foi lançada com um logotipo Sega Sports abaixo do logotipo do Dreamcast na tampa. No Japão houve a versão Hello Kitty, que foi lançada em 2000, que, devido à sua produção limitada, tornou-se uma peça de colecionador extremamente rara. Esta edição trazia um teclado, um joystick, mouse e um jogo de de perguntas e respostas da gatinha. Dois modelos baseados em Resident Evil Code Veronica também foram lançados (um rosa claro chamado “Claire Redfield” e outro azul escuro chamado “STARS”. Para comemorar a chegada do novo milênio, a Sega lançou uma combinação de TV e videogame em parceria com a Fuji. Os modelos finais do Dreamcast foram lançados na cor dourada. 


7 – Jogos cancelados

A decisão da Sega de encerrar o ciclo do Dreamcast antes do fim de sua geração pegou muitas empresas de surpresa. Com isso diversos jogos que já estavam em produção foram cancelados, inclusive continuações de grandes franquias que nunca mais viriam a tona em novas gerações. Confira alguns deles:

Baldur’s Gate (BioWare / SEGA)
Battle Zone II (Pandemic Studios)
Castlevania: Resurrection (Konami USA)
Daytona USA 3 (SEGA)
F1 Grand Prix 4
Final Fight Revenge (Capcom)
Flintstones: Viva Rock Vegas
Gold and Glory: The Road to El Dorado (UbiSoft)
Half-Life for Dreamcast (Gearbox + Captivation Digital Laboratories / Sierra)
Heroes of Might & Magic III (3DO / UbiSoft)
Lost World: Jurassic Park (SEGA / AM3)
Max Payne (Remedy / Rockstar / Take 2)
Outrun2 (SEGA/AM2)
Sim City 3000 (Maxis)
Sonic & Knuckles RPG (SEGA)
South Park: Deeply Impacted (Iguana / Acclaim)
Star Wars: Super Bombad Racing (Lucas Learning / LucasArts)
Streets of Rage 4 (SEGA)
The New Batman Adventures (Ubisoft New York)


6 – Webcam



A DreamEye, era uma câmera digital que podia ser conectada ao Dreamcast e funcionava como uma webcam. A Sega tinha planos de usar a câmera em um jogo, mas devido ao colapso da empresa em 2001, que abandonou completamente o mundo dos consoles e passou a se dedicar no desenvolvimento de jogos,o projeto não andou. Lançada apenas em território nipônico a câmera não funciona em consoles de outras regiões. O acessório coloca o Dreamcast também no posto de primeiro uso de webcam em um videogame não portátil.


5 – Sensor de movimento



Pouca gente sabe mas o Dreamcast tinha como acessório uma vara de pesca, capaz de reconhecer movimentos para simuladores de pesca e que poderia ser adaptada para se transformar em uma espada em Soul Calibur. Ou seja, temos uma versão primitiva do que mais tarde estaria em outro console, o Nintendo Wii com o seu consagrado joystick Wii Remote.


4 - Lançamento de um novo jogo em 2013


Dezesseis anos depois do seu desenvolvimento ter iniciado, Sturmwind, um shooter espacial 2D, foi lançado para o Dreamcast em 2013! Obra do estúdio Duranik, o jogo foi mostrado pela primeira em 1997, e na época o plano da empresa era lançar o game para o console Jaguar. De lá para cá o game foi produzido, cancelado, engavetado e retomado algumas vezes. E mesmo que o Dreamcast já esteja aposentado, o estúdio manteve a produção do game para a plataforma. Sturmwind tem dezesseis fases e vinte chefões (a maioria deles gigantes), além de recursos “modernos”, como placar de líderes online. Porém, para ter esse jogo em sua coleção, o jogador vai precisar gastar uma boa quantia. A versão Standard sai por 35 euros, enquanto a Limited Edition custa quase 70 euros! 


3 – Contra a pirataria



A Sega bem que tentou combater a pirataria. Para isso, no início de sua vida, o Dreamcast utilizava uma mídia própria chamada GD-ROM, com capacidade de armazenamento de 1,2GB. Como não havia gravadores e nem leitores comerciais de GD-Roms, seria tecnicamente impossível copiar os jogos. Em seguida, verificou-se que controlar isso era impossível. Foi descoberto que ligar o console ao computador e tratá-lo como uma unidade SCSI externo, permitia realizar o backup da mídia. Mais tarde, houve a modificação para o uso de um CD player normal no lugar dos leirores de GD-ROM.


2 – Dreamcast brasileiro

No Brasil o aparelho foi lançado pela Tec Toy em outubro de 1999 e não incluía o modem para acesso à internet ou jogo online. O Dreamcast teve sucesso razoável no país, apesar do alto preço, chegando a 20.000 unidades vendidas após 10 meses no mercado. Em 2006 foi divulgada a lista com os jogos mais vendidos por aqui:

1 -Sonic Adventure
2 -Sonic Adventure 2
3 - Sonic Shuffle
4 - Blue Stinger
5 - Monaco Grand Prix
6 - Tomb Raider: The Last Revelation
7 - The King of Fighters Dream Match ’99
8 - Hydro Thunder
9 - Resident Evil Code: Veronica
10 - Virtua Striker 2


1 – O primeiro a ter conexão com a internet


A adesão ao jogo online foi particularmente popular no Japão. Com lançamentos de jogos compatíveis com a rede, navegadores Web foram desenvolvidos por empresas independentes, como a Planetweb. Eles permitiam o acesso a sites e incluiam recursos como Java, uploads, filmes e suporte ao mouse. Há seis jogos que ainda podem ser jogados online no console. São eles: 4×4 Evolution, Piscina máxima, Phantasy Star Online, Quake III Arena, Sega Swirl (usando o jogo por e-mail) e Starlancer.

Fonte: techtudo

11 comentários:

  1. Mais uma ótima matéria. Ps ... nunca fui com a kra do Peter Moore rsrs

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  2. Acho que o console vendeu muito mais que 20mil unidades aqui no Brasil, não que você esteja errado na sua informação, pois são dados oficiais da Tectoy. Eu por exemplo nunca tive um Dreamcast da TecToy os dois que eu tenho (eu tinha uma locadora de vídeo game) são americanos. E não foi por escolha própria, é que realmente quando eu comprei eram esses que estavam disponíveis. Lembro que em 2001 paguei 700 reais em cada um. Os guardo em suas devidas caixas com muito carinho.

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    1. Sim, como todos os consoles teve muito contrabando, e até hoje muita gente compra dos EUA e Japão pela Internet. Realmente o dream americano é de longe o mais comum, se a Tectoy vendeu 20 mil deve ter uns 30 mil trazidos dos EUA.

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  3. Teste de conecção Dreamcast(DC-PC Servidor) e PC no Quake 3 Arena

    http://www.youtube.com/watch?v=WgQlDV6wGGc

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  4. Unreal Tournamemt, Sonic, Res. Code Veronica...

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    1. Bomberman Online jogão e meu primeiro contato com a net, que nostalgia desse ótimo console.É uma pena.

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    2. Bomberman Online jogão e meu primeiro contato com a net, que nostalgia desse ótimo console.É uma pena.

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  5. Sobre o Dreamcast usar CD player normal (leitor de CD e não de GD), isso não procede, quer dizer, a SEGA nunca fez isso. Alguns Dreamcast, após falha no leitor GD, tiveram/tem seus leitores trocados por leitor de CD ROM normal, com isso volta a funcionar porém só lê CDs piratas. O sistema GD é compatível com CD, mas não o contrário. Um Dreamcast sem leitor GD não rodaria nenhum jogo original.
    O GD é basicamente um CD com trilhas mais finas e laser mais fino, por isso são tão frágeis.
    Se tivessem usado DVD quem sabe teriam concorrido merlhor com o PS2.

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    1. Olá amigo, está errado, um leitor de CD ROM irá sim funcionar normal e ler jogos originais. A capacidade de ler GDs está na placa da unidade ótica e não na lente em si. Isso já é largamente conhecido na comunidade de fans de Dreamcast.
      Quanto ao seu comentário sobre o DVD, eu concordo, acho que teria concorrido melhor.

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